sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

UM DESAFIO PARA O SEU NATAL

"O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor."

Lucas 2.10-11


Que alegria! É Natal! E como em todos os anos, uma enxurrada de mensagens tem nos convocado à reflexão sobre O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL. Embora seja muito bem intencionada, vê-se que a maior parte dessas mensagens não consegue atingir qual o verdadeiro sentido. Eu acho muito bom ter uma mesa farta nas festas de fim de ano, mas não é esse o sentido do Natal. Eu acho incrível a decoração e iluminação das grandes cidades, mas não é esse o sentido. É muito bom sermos caridosos e partilharmos, mas também não é por aí. E é excepcional podermos reunir a família para alegremente nos confraternizar, mas o sentido não é esse tampouco. Isso seria mais uma reunião familiar, e só.

Ora, amigos, o verdadeiro sentido do Natal é a lembrança de que o Cristo nasceu, e que ele nasceu para salvar a humanidade dos seus pecados. Sabemos que 25 de Dezembro não é a data provável do nascimento. Mas não é a data que importa, e sim a comemoração. Natal é tempo de lembrar a Salvação concedida por Deus na pessoa de Cristo Jesus. Se feito em família, melhor ainda, mas não se esqueça, o foco do Natal não é a família, é a Salvação. Você quer dar um sentido natalino à sua reunião familiar? Então, eu lhe desafio a fazer algo diferente nesse ano. Ouse! Seja verdadeiramente natalino.

Talvez você se pergunte “Mas como? O que eu poderia fazer de diferente?”. Pois bem, permita-me lhe oferecer uma ajuda, então. Antes de dizer “Tá na mesa!”, siga o roteiro que se segue.

1. ATENÇÃO
Peça um minuto da atenção de todos. Não precisa ser agressivo, e nem precisa ser dramático. Seja simples. Peça um instante e diga que não vai se demorar.

2. BÍBLIA
Não comece com um discurso, simplesmente abra a Palavra de Deus, e leia uma pequena porção. Se você não sabe O QUE LER, eu lhe dou quatro sugestões: Isaías 9.1-7, Lucas 2.1-20, Mateus 2.1-12, ou João 3.16 (escolha uma).

3. NÃO PERCA O FOCO
Depois de ler a passagem, pelo amor de Deus, não mude o foco! Não diga que o verdadeiro sentido do Natal é a família e os amigos estarem reunidos, ou que o sentido é o renascimento do amor nos corações, ou que é tempo de lembrar-se dos necessitados. Não atrapalhe o verdadeiro sentido! Essa não é a hora de lembrar-se do amor fraternal, da paz no mundo, e nem mesmo dos famintos. Você teve oportunidade pra fazer isso o ano todo. Lembre-se: o foco agora é o presente que Deus deu à humanidade: perdão em Cristo, o amor de Deus. Lembrar-se de coisas salutares para tirar o foco daquilo que é principal, nada mais é que falsa piedade.

4. FALE DA SALVAÇÃO
Ao invés de dizer essas coisas, basta dizer que o verdadeiro sentido do Natal é comemorar o fato de Deus ter nos salvado dos nossos pecados em Cristo; ou então, diga que comemorar o Natal sem o Cristo seria uma grande incoerência e por isso você desejou ler a Palavra de Deus; ou ainda, diga que Jesus Cristo é o aniversariante e que ele nos deu o maior presente do mundo, o perdão dos nossos pecados. De qualquer modo, defina com antecedência o que você vai dizer, para que suas palavras alcancem os seus objetivos.

5. ORAÇÃO
Por fim, depois de dizer suas breves palavras, faça uma oração. Agradeça a Deus pelo alimento, pelo perdão dos pecados, e pela Salvação dada em Cristo. Para fazer isso, contudo, você deve estar ciente de que nós não temos méritos diante de Deus. E é por isso que a oração deve ser feita “em nome de Jesus Cristo”. Essa prática é um reconhecimento de que, por nós mesmos, sequer teríamos acesso ao Deus Santíssimo. Orar em nome de Jesus significa que nos baseamos nos méritos dele para nos achegarmos ao trono do Pai Celeste. Ao terminar sua oração, portanto, em vez de dizer somente “Amém!”, diga “... em nome do Senhor Jesus. Amém!”.

Daí, então, você finalmente diz “Tá na mesa, pessoal!”.

MAS, CUIDADO!

Não é necessário dar as mãos, nem ficar dando ordens para que as pessoas façam isso ou aquilo. Não force a barra, não torne o ambiente pesado, nem constranja os seus convidados. Na verdade, havendo simplicidade, sendo breve, e fazendo tudo isso com naturalidade, os presentes geralmente se sentem bem.

Outro cuidado que você deve ter, é que esta é uma prerrogativa do anfitrião, ou seja, do dono da casa (ou do dono da festa, se feita em ambiente alternativo). Assim, se você não é essa pessoa, e sabe que ela não pretende fazer nada neste sentido, você deve compreender que para assumir esse papel, precisa do aval dela. Eu já presenciei pessoas promovendo coisas bem simples assim, mas sem autorização. Foi um fiasco. Isso porque é um ataque contra a autoridade da casa e contra a soberania daquele lar. Se você quer fazer, peça autorização, e em hipótese alguma peça em público, faça-o em particular. Você não quer uma autorização por constrangimento, não é mesmo? Se você conseguir o aval, parabéns. Faça com alegria e singeleza de coração.

Simples, assim... Que a sua festa seja um instrumento nas mãos de Deus para anunciar a Cristo Jesus. Feliz Natal!

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