terça-feira, 30 de abril de 2013

DEUS PROMOVEU A PAZ

“E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, [Cristo] vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro.”  
Colossenses 1.21-23


Os versos acima descrevem com bastante objetividade o Evangelho de Jesus Cristo que nos foi transmitido por Seus apóstolos. Deus perdoa pecados! O Senhor salva pecadores! Deus promoveu a paz! Ele reconciliou consigo os seus inimigos! Aleluia!!!

Se alguém considera isso pouco, e pretende usar o Evangelho para conquistar outras coisas que Cristo não prometeu, essa é uma grande evidência de que tal pessoa ainda não foi beneficiada pelo perdão de seus pecados.

É certo que, quando doentes, devemos recorrer a Deus em oração, pedindo que nos dê consolo e força para enfrentar a enfermidade, e também que nos cure, quando esta for a vontade dEle. Assim também, devemos nos humilhar diante de Deus, pedindo que Ele nos conceda aquilo de que necessitamos. O que for além disso é fruto da vaidade e da ganância dos nossos corações depravados. 
“Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes.” (1Timóteo 6.8).
O Senhor Jesus veio salvar pecadores. É você alguém que precisa de perdão? Você carece de salvação? Então compreenda que, por meio do nome de Cristo, “todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados.” (Atos 10.43). Ele morreu para nos substituir. Mas Ele ressuscitou! A ressurreição de Cristo é a prova de que Sua morte não foi comum; o Senhor entregou Sua vida em favor dos pecadores. Por essa razão, a morte não pôde detê-Lo. Cristo Ressuscitou!

Você precisa da misericórdia de Deus? Arrependa-se, e creia no poder salvador da Cruz!

terça-feira, 16 de abril de 2013

HOMOFOBIA E EVANGELIZAÇÃO

"Então, chamando-os novamente, ordenaram-lhes que não falassem nem ensinassem em nome de Jesus. Mas Pedro e João responderam: Julguem os senhores mesmos se é justo aos olhos de Deus obedecer aos senhores e não a Deus. Pois não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos." 
Atos 4.18-20

 

No começo, eu dizia que Marco Feliciano não representa o povo evangélico brasileiro, senão essa massa inculta neopentecostal. Eu estava enganado. Depois de tantas semanas observando essa polêmica em que ele se meteu, com tristeza constato que ele representa, sim, os evangélicos.

Em poucas décadas, "ser evangélico" assumiu novos significados, e eu me incluiria nessa desordem se fizesse vistas grossas. O evangelicalismo atual é sinônimo de corrupção, tolerância ao pecado, e falta de ética; está imerso na mentira, no engano, no estelionato e na hipocrisia; é infiel ao Deus da Bíblia e empenhado pela conquista e manutenção do poder político.

Se, hoje, ser evangélico significa viver tão longe do Evangelho de Cristo (como eu tenho percebido), prefiro redefinir as nomenclaturas que me identificam. Se ser evangélico é ser representado por Felicianos, Malafaias, e Santiagos, estou bastante perto de rejeitar esse rótulo para mim mesmo. Não teria dificuldade em dizer: não sou evangélico!

O QUE SOU?

Sou cristão! Sou um discípulo do nosso Senhor Jesus Cristo. Eu creio no poder expiatório da Sua morte, e creio que Deus o ressuscitou dentre os mortos.

Sou católico! Pertenço à verdadeira Igreja de Deus, a Igreja invisível, o Corpo de Cristo, o Israel de Deus espalhado por toda a terra.

Sou apostólico! Confesso a doutrina dos apóstolos e recebo a tradição apostólica como fiel transmissão da verdade. Minha consciência, portanto, está cativa ao testemunho dos verdadeiros apóstolos do nosso Senhor. A Bíblia Sagrada (Antigo e Novo Testamentos) é a minha única regra de fé e conduta.

Sou reformado! Minha fé descende da Reforma Protestante do Século XVI, especialmente aquela expressa pela doutrina chamada calvinista.

A maior implicação de tudo isso é que a minha fé não é dualista. Eu não sou capaz de separar o sacro e o profano, como se ora eu fosse crente e ora não fosse, como se minha vida fosse compartimentada. Sou o que sou, e o sou a todo o tempo. Ser cristão-reformado é viver o que se crê, e praticar o que se confessa. Minha atuação na sociedade, portanto, é a atuação de um discípulo de Cristo. Se Cristo é odiado pela sociedade a que pertenço, a mim nada pesa. Continuo confessando-o e seguindo-o, ainda que isso me custe caro.
“Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa e pelo evangelho, a salvará. Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderia dar em troca de sua alma? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.” (Marcos 8.35-38).
MAS, E A QUESTÃO EM DEBATE? E OS HOMOSSEXUAIS?

Isso não significa que, ocasionalmente, surjam coincidências teológicas entre mim e Feliciano (ou com o povo evangélico), ainda que por razões distintas. Sou biblicamente comprometido com a condenação do erro; portanto, afirmo e continuarei afirmando: homoafetividade é pecado, e Deus não compactua com o pecador obstinado! O Deus da Bíblia é gracioso e perdoador, sempre disposto a receber todo aquele que, arrependido, Lhe invocar o Nome.

Essa é a minha convicção; fundamentada, não numa moral relativista e social, mas divinamente revelada na Bíblia. Eu sei que tal postura desagrada a muitos, e conquista inimigos. Também sei que sou tido por incongruente, uma vez que reconheço uma verdade que é revelada e absoluta. Ocorre, porém, que importa agradar a Deus antes que aos homens.
“Acaso busco eu agora a aprovação dos homens ou a de Deus? Ou estou tentando agradar a homens? Se eu ainda estivesse procurando agradar a homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1.10).
Sou contra a homofobia. Sou contra toda forma de violência. Mas também sou contra essa insistente gritaria promovida pelos ativistas LGBT, cujo objetivo é constranger os cristãos a pensar “corretamente”, politicamente correto, ou seja, do jeito deles. Como eles não podem lutar contra a liberdade de pensamento, contentar-se-iam se ao menos pudessem calar os cristãos. Ocorre que, dizer o que é pecado, ou não, é questão de fé. Assim, considerar o estilo vida gay como conduta pecaminosa não é homofobia, nem ódio a minorias. Dizer que Deus condena homossexuais ao inferno, tampouco. Trata-se de matéria intocável, a fé, tanto pessoal, como coletiva. Ninguém é obrigado a acreditar sequer que exista inferno. Não crer, contudo, não seria suficiente para extingui-lo.

Homofobia é ódio a homossexuais. Não odeio, amo. Por isso prego, por amor aos pecadores. Porque sei que, se Cristo perdoou os meus pecados, Ele pode perdoar os de qualquer outro. Somos todos iguais, sim: somos pecadores. A única diferença que haverá no último dia será entre aqueles que foram perdoados e aqueles que não foram.
“O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” (2 Pedro 3.9). “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” (1 João 1.9).
Orientação sexual é questão moral, e quem define a moral cristã não são os não-cristãos! Qualquer pessoa é livre para discordar de mim, mas jamais poderá me calar, ou me impedir de pregar o Evangelho de Cristo. Mesmo porque, celas não são mordaças.